https://asle-brasil.com/journal/index.php/aslebr/issue/feed Revista Interdisciplinar de Literatura e Ecocrítica 2022-12-30T23:40:58+00:00 ASLE Brasil aslebrasil@gmail.com Open Journal Systems <p>A RILE / JILE é um periódico interdisciplinar da Associação de Literatura e Ecocrítica (ASLE-Brasil), cujo principal objetivo é de promover diálogos humanísticos sobre questões ambientais. A Revista publica artigos de pesquisas, entrevistas, trabalhos artísticos sobre literatura, história, direito, política e arte, cujo foco sejam locais e sujeitos que envolvam o Brasil, a América Latina, a ásia, a áfrica e a Oceania.</p> <p>A Revista tem publicações em formato digital e impresso de textos literários, artigos e resenhas críticas em língua portuguesa, espanhola e inglesa, assim como traduções de autores estrangeiros da área para o português devidamente aprovadas. Os artigos serão publicados obedecendo aos princípios das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os autores são responsáveis por suas declarações impressas nos materiais submetidos á&nbsp; avaliação. Cada número trará uma temática que deverá se adequar a artigos, resenhas, poesias e crônicas. As colaborações devem ser inéditas ou republicadas quando estiverem em língua estrangeira e traduzidas desde os autores ou as editoras autorizem. As submissões deverão seguir um processo contínuo durante todo o ano.</p> <p>O comitê científico é composto de professores e pesquisadores brasileiros e estrangeiros com excelência na área.</p> https://asle-brasil.com/journal/index.php/aslebr/article/view/247 APRESENTAÇÃO 2022-11-23T00:02:47+00:00 Márcio Matiassi Cantarin cantarin@gmail.com Heloísa Helena Siqueira heloisahelenah2@hotmail.com <p>O número 10, volume 1 da Revista Interdisciplinar de Literatura e Ecocrítica - RILE<br>reúne sete trabalhos que foram apresentados no V Congresso Interdisciplinar de Literatura e<br>Ecocrítica, realizado em 2021 pela Associação de Literatura e Ecocrítica - ASLE/BRASIL.<br>São trabalhos voltados para a preservação do meio-ambiente, consideração ética para com os<br>animais não humanos e respeito para com todas as formas de vida. A RILE, dessa forma,<br>mostra estudos sobre a relação do ser humano com os ecossistemas e os animais na Literatura<br>e na nossa cultura. Trata-se de estudos que consideramos prementes, tendo em vista que foi<br>justamente a nossa relação desrespeitosa com os animais e ecossistemas que nos trouxe a<br>pandemia da covid-19.</p> 2022-06-01T00:00:00+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://asle-brasil.com/journal/index.php/aslebr/article/view/235 Reflexões sobre a institucionalizaçãode políticas ambientais na Guiné Bissau a partir de 1990 2022-11-12T00:32:50+00:00 Carla Craice da Silva aldinevalente@outlook.com <p>O presente artigo visa compreender o processo de institucionalização das políticas ambientais na Guiné-Bissau. Para a realização desta pesquisa recorreu-se a pesquisa bibliográfica e documental, de caráter exploratório, com coleta de dados em artigos, documentos institucionais e decretos de criação das áreas protegidas. Após a democratização da Guiné-Bissau em 1991, criou-se uma estrutura que possibilitou o surgimento de Organizações Não-Governamentais (ONGs) nacionais com diversos propósitos, entre elas um conjunto de ONGs com preocupações ambientais. O período da democratização também trouxe condições para uma maior institucionalização de órgãos ambientais, entre eles o Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) que assume o compromisso a gestão das áreas protegidas do país. Em suma, verificou-se que a democratização do país aliada a atuação estratégica e coordenada do IBAP com as ONGs nacionais e internacionais para a criação, implementação e gestão das áreas protegidas criaram bases para o desenvolvimento e consolidação da institucionalização de políticas ambientais.</p> <p>&nbsp;</p> 2022-06-01T00:00:00+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://asle-brasil.com/journal/index.php/aslebr/article/view/236 A Natureza na Contista Clariceana: 2022-11-12T00:32:50+00:00 Antonia Jesus Sales antonia_saless@hotmail.com Odile Cisneros cisneros@ualberta.ca <p>O referido artigo visa discutir a contística clariciana em uma perspectiva transdisciplinar, ao considerá-la pelo ponto de vista da ecocrítica, tendo como referencial teórico Barry (2002) e Garrard (2006). Assim, nosso foco, aqui, é observar como a natureza é representada nos contos, enfocando a literatura em conexão com o meio-ambiente e como esta relação aparece na obra <em>Todos os Contos </em>(2016) de Clarice Lispector.</p> <p>Os excertos analisados tendenciam um olhar ecológico, através das descrições e reflexões minuciosas encontradas, que demonstram um olhar de proximidade para com o mundo animal, perpassando sensações de medo e de tentativa de ambiência.</p> <p>&nbsp;</p> 2022-06-01T00:00:00+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://asle-brasil.com/journal/index.php/aslebr/article/view/237 Foram os animais que começaram a fazer-me humana: 2022-11-12T00:32:50+00:00 Maria Carmo Cardoso Mendes mcpinheiro@elach.uminho.pt <p>Este ensaio tem assim como propósitos centrais: 1. Identificar na obra de Mia Couto as mais relevantes simbologias do animal não humano; 2. Demonstrar que a estratégia antropomórfica utilizada recorrentemente pelo escritor procura dotar os animais não humanos de valores dos quais o ser humano se mostra carente; 3. Explicitar as potencialidades ecocríticas da obra de Mia Couto, uma das mais significativas, no contexto das literaturas africanas de língua portuguesa; 4. Mostrar que a ética animal póe em evidência o compromisso do escritor com o seu continente e com as relações deste com o resto do mundo.</p> <p>&nbsp;</p> 2022-06-01T00:00:00+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://asle-brasil.com/journal/index.php/aslebr/article/view/238 De Animais e de Homens: 2022-11-12T00:32:50+00:00 Naira Almeida Nascimento naira.alm@gmail.com <p>O movimento conhecido como virada animal vem construindo dispositivos para que se repense o conceito de humanismo enquanto um argumento despótico na relação com os outros seres viventes. A concepção cartesiana que relegou os animais ao posto de autômatos, desprovidos de profundidade, imperou na cultura ocidental, ganhando maior impulso desde a modernidade, ao passo que legitimou uma relação servil do animal não-humano frente ao humano. O poder de dispor do corpo não-humano como fonte de consumo, assim como fonte de mero prazer vem norteando a perspectiva do antropoceno até os nossos dias, ou seja, um mundo construído de acordo com os interesses primeiros do humano. A partir da análise de um conto do escritor português Miguel Torga, “O leproso”, do livro Novos contos da montanha (1944), pretende-se demonstrar como a segmentação entre animais humanos e não-humanos obedeceu a uma lógica interna que também tornava os humanos como outros, fora do pacto civilizacional, a depender de seu estatuto, em particular o econômico, como se vêm demonstrando no âmbito da biopolítica e da necropolítica. Com o apoio dos estudos de Michel Foucault reunidos no volume Os anormais, conclui-se que a categoria de “monstro” atende aos interesses da estigmatização de humanos na aproximação que ela tece com o animalesco. Como resultado, acreditamos que o desvendamento de tais conversões, figuradas na ficção, possam contribuir na perspectiva de uma nova atitude frente aos viventes.</p> 2022-06-01T00:00:00+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://asle-brasil.com/journal/index.php/aslebr/article/view/239 De Reptil para Réptil 2022-11-12T00:32:50+00:00 Márcio Matiassi Cantarin cantarin@gmail.com Priscila Prado pppradopriscila@gmail.com <div id="tw-container" data-cp="1" data-is-ver="false" data-nnttsvi="1" data-sbsl="ru,uk" data-sm="1" data-ssbp="false" data-sugg-time="500" data-sugg-url="https://clients1.google.com/complete/search" data-uilc="en"> <div id="tw-ob" class="tw-src-ltr"> <div class="oSioSc"> <div id="tw-target"> <div id="kAz1tf" class="g9WsWb"> <div id="tw-target-text-container" class="tw-ta-container F0azHf tw-nfl" tabindex="0"> <p>Há muitos animais ameaçados de extinção – não apenas porque seus habitats naturais estão sendo destruídos, mas porque as palavras com que são designados não são mais usadas. Robert MacFarlane percebeu esse risco e decidiu agir contra essa extinção linguística publicando um livro de feitiços. Ele fez um poema para cada uma das palavras selecionadas e sugeriu que fossem lidas em voz alta: como um feitiço para trazer as palavras de volta à vida. Jackie Morris ilustrou cada poema com uma aquarela em tamanho real do animal ou planta. As Palavras Perdidas é o livro com o qual autor e ilustrador buscam chamar a atenção para as palavras e os seres que nomeiam, convidando as pessoas a vivenciarem de forma real a interação com plantas e animais do ambiente. O Brasil também precisa de um esforço semelhante, mas não poderia ser alcançado apenas pela tradução literal dos poemas, uma vez que a fauna e a flora esco escolhidas pelos autores britânicos são, em sua maioria, exóticas ao ambiente natural brasileiro. Disposto a cumprir o propósito do livro original, este trabalho significa não apenas traduzi-lo, mas “transcriar”, adaptar, trazê-lo para a cultura brasileira. Isso também significaria destacar palavras indígenas, para valorizar suas origens. A intenção é promover estratégias de comunicação, educação e preservação, para que, no futuro, um projeto semelhante possa acontecer com foco na fauna e flora brasileiras.</p> <pre id="tw-target-text" class="tw-data-text tw-text-large tw-ta" dir="ltr" data-placeholder="Translation">&nbsp;</pre> <p>&nbsp;</p> </div> </div> </div> </div> </div> </div> 2022-06-01T00:00:00+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://asle-brasil.com/journal/index.php/aslebr/article/view/244 Ensino da Literatura e Meio Ambiente 2022-11-12T00:32:50+00:00 Juarez Nogueira Lins junolins@yahoo.com.br 2022-06-01T00:00:00+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://asle-brasil.com/journal/index.php/aslebr/article/view/250 Poesia em Traducao 2022-12-30T23:40:58+00:00 Priscila Prado pppradopriscila@gmail.com 2022-06-01T00:00:00+00:00 ##submission.copyrightStatement##