Revista Interdisciplinar de Literatura e Ecocrítica
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<p>A RILE / JILE é um periódico interdisciplinar da Associação de Literatura e Ecocrítica (ASLE-Brasil), cujo principal objetivo é de promover diálogos humanísticos sobre questões ambientais. A Revista publica artigos de pesquisas, entrevistas, trabalhos artísticos sobre literatura, história, direito, política e arte, cujo foco sejam locais e sujeitos que envolvam o Brasil, a América Latina, a ásia, a áfrica e a Oceania.</p> <p>A Revista tem publicações em formato digital e impresso de textos literários, artigos e resenhas críticas em língua portuguesa, espanhola e inglesa, assim como traduções de autores estrangeiros da área para o português devidamente aprovadas. Os artigos serão publicados obedecendo aos princípios das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os autores são responsáveis por suas declarações impressas nos materiais submetidos á avaliação. Cada número trará uma temática que deverá se adequar a artigos, resenhas, poesias e crônicas. As colaborações devem ser inéditas ou republicadas quando estiverem em língua estrangeira e traduzidas desde os autores ou as editoras autorizem. As submissões deverão seguir um processo contínuo durante todo o ano.</p> <p>O comitê científico é composto de professores e pesquisadores brasileiros e estrangeiros com excelência na área.</p>ASLE Brasilpt-BRRevista Interdisciplinar de Literatura e EcocríticaGESTOS E HUMANIDADES ENTRE A PALAVRA E O PALCO
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<p>Apresentação do Dossiê Temático <em>Entre atos literários</em>: humanidades em cena.</p>Glauco Cunha CazéRobson Teles
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2025-12-052025-12-0511327DO POEMA DRAMÁTICO SIMBOLISTA AO TEATRO DO ABSURDO: O NAVEGAR IMPRECISO DE FERNANDO PESSOA EM O MARINHEIRO
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<p>Este artigo tem por objetivo a análise de trechos do texto teatral ‘O Marinheiro’ (1913), de Fernando Pessoa (1888-1935), defendendo a hipótese de que o dramaturgo português, influenciado que foi pelo teatro simbolista do belga Maurice Maeterlinck (1862-1949), antecipa em quase cinquenta anos características do Teatro do Absurdo, que tem início, de modo mais oficial, com os estudos do austríaco Martin Esslin (1918-2002), quando da publicação de seu livro homônimo em 1961.</p>Glauco Cunha Cazé
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2025-12-052025-12-05113820REVELAÇÕES DO INCONSCIENTE: UM ESTUDO SOBRE A VALSA Nº 6 DE NELSON RODRIGUES
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<p>Nesta pesquisa, buscam-se as possíveis relações entre literatura e psicanálise através do texto dramático Valsa nº6 de Nelson Rodrigues, no que concerne às possibilidades de análise da personagem Sônia, menina assassinada aos quinze anos, no decurso do campo de estudo psicossocial. Para tanto a Valsa nº 6 foi escolhida com o propósito de abordagem no âmbito da saúde mental das adolescentes que vivem, assim como Sônia, num período de transição: infância – fase adulta. A proposta inicial é a análise da protagonista adolescente, as lacunas responsáveis pelo seu<br>comportamento delirante, bem como a contribuição que o estudo da psiquê da personagem deixa para a melhoria da saúde mental de jovens da mesma faixa etária de Sônia. A análise proposta far-se-á através de pressupostos teóricos psicanalíticos de Freud (2009), Lerude (2009), Forget (2009), Fleig (2009), Melman (2009), Calligars (2000) e Rassial (2001), bem como as contribuições dos estudos feitos da dramaturgia rodrigueana desenvolvidos por Magaldi (1981) e (2010) que serão utilizados na Valsa nº 6 a fim de chegarmos aos objetivos propostos e já esclarecidos.</p>Luiz Felipe Oliveira de AndradeThalita Rose Tamiarana Gadelha Taveira
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2025-12-052025-12-051132145O DIABO NA NOITE DE NATAL: UM OLHAR ANALÍTICO
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<p>Neste estudo, estabelecemos um paralelo entre o texto dramatúrgico “Capa-Verde e o Natal” (1967) e a narrativa em conto “O diabo na noite de Natal” (1977), diferentes versões da obra infantojuvenil osmaniana. Analisamos particularidades referentes aos diferentes gêneros e exploramos as perspectivas no que diz respeito à adaptação do texto teatral para o conto. Além de pautar questões estruturais, debruçamo-nos sobre a trama e a simbologia intertextual dos seus personagens à luz do conceito bakhtiniano de carnavalização e cosmovisão carnavalesca (BAKTHIN, 1981). Observamos, afinal, que Osman Lins não apenas entretém, mas, dolosamente, promove, por meio da carnavalização, uma reflexão sobre o que é viver em sociedade, trabalhar em equipe e preservar seus princípios.</p>Amanda Lucy dos Santos CostaJoão Vianney Cavalcanti Nuto
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2025-12-052025-12-051134666O CONTO EM MOVIMENTO: A DRAMATIZAÇÃO NA PROMOÇÃO DO LETRAMENTO LITERÁRIO
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<p>O presente artigo discute uma proposta metodológica para o ensino de literatura no ensino médio, utilizando o gênero conto e a dramatização como estratégias para promover o letramento literário. Baseando-se nos conceitos de letramento literário de Rildo Cosson, a pesquisa argumenta que a abordagem tradicional das aulas de literatura não tem estimulado o interesse dos alunos nem sua conexão com a leitura. Assim, propõe-se a inserção do teatro como ferramenta pedagógica, permitindo que os estudantes interajam de forma mais ativa e significativa com os textos literários. A dramatização é apresentada como uma prática que favorece a construção de sentidos e amplia a experiência leitora. Como corpus, o artigo sugere a utilização de textos de Osman Lins, especialmente da obra <em>Os Gestos</em>, cujo teor intimista e introspectivo pode contribuir para a reflexão sobre as relações humanas e a subjetividade. Acredita-se que a combinação entre literatura e teatro pode ser uma estratégia eficaz para fomentar o gosto pela leitura e desenvolver leitores mais críticos.</p>Abedenego Correia da SilvaAlessandra Cordeiro de VasconcelosFabiana Câmara FurtadoKarine Fernanda do Nascimento da Silva
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2025-12-052025-12-051136781O SIGNO LINGUÍSTICO E A RESSONÂNCIA METONÍMICA DO SIGNIFICANTE FANTASMA NA MÚSICA THE PHANTOM OF THE OPERA
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<p>Este artigo analisa, sob a perspectiva da linguística estrutural e da crítica literária, o funcionamento da metonímia no significante “fantasma” presente na canção-título The Phantom of the Opera, de Andrew Lloyd Webber. Partindo dos conceitos de signo linguístico formulados por Ferdinand de Saussure (2012) e das funções da linguagem propostas por Roman Jakobson (1988), especialmente a função poética, o estudo examina como a obra reinscreve elementos de um clássico literário em um código performático e multimídia, preservando e reatualizando sua densidade simbólica. A análise dialoga também com a concepção de leitura cerrada de Fabio Akcelrud Durão (2020), privilegiando trechos e elementos prenhes de sentido para evidenciar como a voz, a ausência e a presença se articulam na construção de um campo de significação que ultrapassa a literalidade e se projeta na experiência estética e psíquica do público. Por meio da interação entre teoria linguística, crítica literária e análise artística, busca-se demonstrar que a canção não apenas tematiza o fantasma, mas o instaura como operador simbólico, convertendo o signo em experiência sensível e reafirmando a centralidade da linguagem como prática estética e cultural.</p>Antônio Pereira Tavares NetoElaine Pereira DarózIsabela Barbosa do Rêgo Barros
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2025-12-052025-12-0511382102MITO, AMOR E TEATRALIDADE EM SAUDADE DE INÊS DE CASTRO, DE LUCILA NOGUEIRA
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<p>O artigo examina a coletânea Saudade de Inês de Castro (2005), organizada por Lucila Nogueira, sob o olhar da teatralidade como dispositivo poético. O mito de Inês — “mísera e mesquinha / que depois de ser morta foi rainha” — é encenado em seis vozes dramáticas que transformam o livro num teatro de papel. Cada poema funciona como ato cênico; cada verso, como plano-sequência. O leitor é convocado a contrarregra: respira com Inês, sente seu grito na própria garganta. Lucila reconcilia amor e morte, luz e abismo, num recital inesiano que ecoa Camões e faz o mito girar até nós.</p>André CervinskisRobson Teles
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2025-12-052025-12-05113103117ELENA MORENO EN LA MEMORIA DE LA PÉRGOLA DE LAS FLORES
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<p>No artigo Elena Moreno en la memoria de “La Pérgola de las Flores”, Mario Moreno Rodríguez e Robson Teles Gomes apresentam a peça “La Pérgola de las Flores”, de Isidora Aguirre, como um importante registro de memória da cidade de Santiago de Chile no início do século XX, momento em que a cidade passa por uma transformação física para atender a interesses capitalistas: a construção da Avenida La Paz, que promoveu a demolição, em 1948, de um mercado de flores, espaço de encontro social e comercial. A peça estreou em 1960, conquistando um público diverso e provocando debates sobre o desenvolvimento de Santiago e a ideia de ela ser patrimônio sentimental dos chilenos.</p>Robson TelesMario Moreno Rodríguez
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2025-12-052025-12-05113118121GESTUS SOCIAL E MULTIMODALIDADE EM COMO SE FORA BRINCADEIRADE-RODA, DE ROBSON TELES
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<p>Este artigo analisa o uso do gestus social como elemento multimodal na encenação da peça “Como se fora brincadeira-de-roda”, do professor Robson Teles, direcionada às infâncias, ressaltando a importância do teatro infantil crítico e participativo. A pesquisa é baseada nos escritos de Brecht, com ênfase no conceito de gestus social apresentado pelo autor, contribuindo para a formação crítica das crianças, tendo por objetivos específicos identificar os conceitos de “gestus social” e multimodalidade no teatro de Brecht com ênfase na dramaturgia infantil; apresentar como a peça “como se fora brincadeira-de-roda” compõe o gestus social na sua narrativa; explorar o impacto do “gestus social” como recurso multimodal, relacionando-o com o público infantil. Por meio disso, este artigo se divide<br>em três tópicos que fundamentam o tema: gestus social e multimodalidade no teatro de Brecht, a relação do gestus social de Brecht na encenação da peça “como se fora brincadeira-de-roda” e o impacto do gestus social na formação crítica das crianças. A metodologia adotada é qualitativa, baseada na investigação e análise de trabalhos acadêmicos encontrados em plataformas acadêmicas, abordando como o teatro de Brecht e seu gestus social podem contribuir com o teatro infantil numa perspectiva que integre os aspectos multimodais que revelam as contradições sociais, a fim de proporcionar uma aprendizagem críticas às crianças. Assim, conclui-se que a peça, a relação multimodal e o uso do gestus social, não apenas entretém, relevando-se a importância do teatro de Brecht na contemporaneidade, especialmente no teatro infantil, para o desenvolvimento crítico do público infantil.</p>Graziela AlmeidaThallys de Oliveira RodriguesRobson Teles
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2025-12-052025-12-05113139149PROJETO CORINGA/ALVARÁ DE EXPRESSÃO: UMA EXPERIÊNCIA ENTRE TEATRO E SISTEMA PRISIONAL
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Elton Bruno Soares de SiqueiraRobson TelesRobson Pinheiro da Silva
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2025-12-052025-12-05113150164TEATRO E ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL: Uma perspectiva sócio-histórica da (in)acessibilidade do teatro à pessoa surda em razão das barreiras comunicacionais
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<p>A pesquisa exploratória aqui apresentada, desenvolvida por meio do método indutivo (Gil, A. C, 2008, p. 10), utiliza-se da metodologia Civil-Constitucional (Schreiber, A.; Konder, C. N., n.p.) para investigar o quadro jurídico e social das medidas para a devida inclusão da pessoa Surda na condição de espectadora de montagens teatrais. Com este intuito, faz um resgate histórico-social do tratamento conferido a este grupo social desde a Antiguidade greco-romana até os dias de hoje, além de apresentar diversas normas de âmbito nacional e internacional que versem sobre o assunto e possíveis ações a serem adotadas pelos produtores culturais a fim de viabilizar o acesso ao teatro pela pessoa Surda.</p>Camila Nogueira de Paiva HenriquesMaria Rita de Holanda Silva Oliveira
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2025-12-052025-12-05113165186RELATO PESSOAL DA PEÇA TEATRAL“AVE, GURIATÃ!”
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Flávia Tavares da Costa RamosGustavo Lopes da Silva
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2025-12-052025-12-05113187194“ENTÃO VOCÊ MENTIU PARA ELES”1 : A DENÚNCIA DO DISCURSO POLÍTICO E PERFORMATIVO COMO INSTRUMENTO À GARANTIA DO PODER EM WICKED
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<p>O presente trabalho analisa a construção do poder político do Mágico de Oz em Wicked e de como esse mesmo poder – que nada mais é do que algo imaginado pelos cidadãos de Oz – lhe foi dado a partir de um título que, por sua vez, nada mais é do que um outro nome que lhe é dado. Para tanto, o artigo tratará não apenas do estudo das personagens politicamente mais relevantes à obra (isto é, o próprio Mágico de Oz, Madame Morrible e Elphaba, a protagonista) como de todo o enredo e, posteriormente, de alguns pormenores apresentados na letra de Wonderful. A fundamentação do artigo, por sua vez, utiliza-se de ideias tecidas primeiramente por autores como Hall (2014), Butler (2021), Jameson (1982) e VanDik (2023), entre outros.</p>Camila Nogueira de Paiva HenriquesRosana Maria Teles Gomes
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2025-12-052025-12-05113122138